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1.
Pró-fono ; 19(1): 105-112, jan.-abr. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452572

RESUMO

TEMA: a fissura de palato submucosa (FPSM) pode estar associada, ou não, a sintomas de disfunção velofaríngea (DVF). OBJETIVO: o presente estudo teve por propósito verificar se pacientes com FPSM diagnosticados como assintomáticos em uma avaliação perceptiva da fala apresentam ausência de hipernasalidade e fechamento velofaríngeo adequado em exame instrumental. MÉTODO: vinte pacientes com FPSM e sem sintomas de DVF, de ambos os gêneros, com idade entre 6 e 46 anos, foram submetidos à avaliação acústica da fala (nasometria), para a determinação da nasalância, o correlato acústico da nasalidade, e, à avaliação aerodinâmica da fala (técnica fluxo-pressão), para a determinação do fechamento velofaríngeo. A total concordância entre os resultados aferidos na avaliação perceptiva e nas avaliações instrumentais foi a hipótese de nulidade testada. RESULTADOS: a avaliação aerodinâmica confirmou integralmente as observações da avaliação perceptiva, ou seja, todos os 20 pacientes foram diagnosticados como tendo fechamento velofaríngeo adequado em ambas as modalidades de avaliação. Os resultados da nasometria, por sua vez, concordaram com os da avaliação perceptiva em apenas 15 dos 20 pacientes analisados (75 por cento dos casos). Os 5 pacientes restantes (25 por cento) apresentaram escores de nasalância sugestivos de hipernasalidade na nasometria, não constatada na avaliação perceptiva, levando, neste caso, à rejeição da hipótese de nulidade. CONCLUSÃO: os resultados mostram a importância do uso combinado de avaliação perceptiva e instrumental para o diagnóstico da DVF em casos de FPSM. Com base nos achados recomenda-se o acompanhamento periódico dos casos considerados assintomáticos em avaliação perceptiva da fala e que apresentem evidências de DVF em uma avaliação instrumental, como a nasometria, particularmente em se tratando de crianças, mais sujeitas ao desenvolvimento de sintomas com o avanço da idade.


BACKGROUND: submucous cleft palate (SMCP) may or may not be associated to symptoms of velopharyngeal dysfunction (VPD). AIM: to verify whether patients with SMCP, who were considered as asymptomatic on a perceptual speech evaluation, present absence of hypernasality and adequate velopharyngeal closure on an instrumental assessment. METHOD: 22 patients with SMCP and with no VPD symptoms, of both genders, aged 6 to 46 years, underwent speech acoustic assessment (nasometry) - to determine nasalance scores - and speech aerodynamic assessment (pressure-flow technique) - to verify velopharyngeal closure. The complete agreement between the findings on the perceptual and instrumental assessments was the tested null hypothesis. RESULTS: the pressure-flow technique confirmed the perceptual findings, that is, all patients were diagnosed as having adequate velopharyngeal function on both types of assessment. Nasometry results confirmed the perceptual findings in 15 out of the 20 analyzed patients (75 percent of the cases). The remaining 5 patients (25 percent) presented nasalance scores that suggest hypernasality (nasometry). This symptom was not identified by the perceptual evaluation, yielding to the rejection of the null hypothesis. CONCLUSION: results indicate the importance of the combined use of perceptual and instrumental assessments for the diagnosis of VPD in SMCP cases. The follow-up of patients diagnosed as asymptomatic by a perceptual speech evaluation and presenting evidences of VPD on instrumental assessment (e.g. nasometry) is recommended, particularly when dealing with children who are more prone to develop symptoms with aging.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Fissura Palatina/fisiopatologia , Medida da Produção da Fala/métodos , Insuficiência Velofaríngea/diagnóstico , Pressão , Rinometria Acústica , Acústica da Fala
2.
Pró-fono ; 17(2): 259-262, maio-ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-424189

RESUMO

TEMA: a avaliação perceptivo-auditiva da função velofaríngea apresenta limitações em função de sua subjetividade. OBJETIVO: propor um método de classificação baseado nos escores atribuídos à hipernasalidade, emissão de ar nasal e distúrbios articulatórios compensatórios. CONCLUSÃO: o uso do método traz inúmeras vantagens em termos de documentação clínica e de pesquisa e para acompanhamento de resultados terapêutico-cirúrgicos.


Assuntos
Humanos , Cavidade Nasal/fisiopatologia , Faringe/fisiopatologia , Distúrbios da Fala/fisiopatologia , Insuficiência Velofaríngea/fisiopatologia , Transtornos da Articulação/fisiopatologia , Fenda Labial/fisiopatologia , Fissura Palatina/fisiopatologia , Palato Mole/fisiopatologia , Insuficiência Velofaríngea/classificação
3.
Acta AWHO ; 21(2)abr.-jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-324520

RESUMO

Objetivo: Analisar o efeito da articulaçäo compensatória produzida na glote sobre as medidas aerodinâmicas da funçäo laríngea em pacientes com insuficiência velofaríngea (IVF). Método: Avaliou-se a resistência laríngea de 10 indivíduos operados de fissura palatina, portadores de IVF com articulaçäo compensatória na fala (AC), 10 sem articulaçäo compensatória (SAC) e 23 indivíduos normais (N). A resistência (R) foi calculada a partir da medida da pressäo subglótica (Po) e do fluxo aéreo laríngeo () durante a produçäo da sílaba /pa/. Resultados: Os valores médios de R näo diferiram entre os 3 grupos analisados: R=41ñ19cmH2O/l/s (AC), 47ñ32cmH2O/l/s (SAC), 49ñ14cmH2O/l/s (N). Assim, também, näo diferiram os valores de Po e : Po=6,9ñ4cmH2O (AC), 6,9ñ2,8cmH2O (SAC), 6,8ñ1,3cmH2O (N) e =175ñ68ml/s (AC), 178ñ75ml/s (SAC), 145ñ44ml/s (N). Conclusäo: Os resultados sugerem que o uso atípico das pregas vocais por meio da articulaçäo compensatória na glote näo modifica o estado funcional da laringe em indivíduos portadores de IVF grave.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Adolescente , Laringe , Transtornos da Articulação/fisiopatologia , Insuficiência Velofaríngea , Fissura Palatina , Glote
4.
Acta AWHO ; 19(1): 10-7, jan.-mar. 2000. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-258157

RESUMO

Indivíduos portadores de insuficiência velofaríngea (IVF) podem compensar a deficiência do mecanismo velofaríngeo, através de ajustes respiratórios e laríngeos durante a fala que, por sua vez, podem resultar em distúrbios vocais / laríngeos. No presente trabalho, determinou-se a resistência laríngea (R) de 20 indivíduos com fissura de palato já operada, portadores de IVF, sem sintomas vocais evidentes, além da hipernasalidade, através de avaliação aerodinâmica. Para fins de controle, foram também avaliados 23 indivíduos normais. A resistência laríngea foi determinada pela medida simultânea da pressão oral (Po) e do fluxo aéreo laríngeo (V) durante a produção da sílaba /pa/. A resistência laríngea obtida no grupo com IVF foi maior que a do grupo normal (59ñ27 e 49ñ14cmH2O/l/s, respectivamente); entretanto, as diferenças observadas não foram estatisticamente significantes. Na análise dos dados individuais, verificou-se que 30 por cento dos pacientes com IVF apresentaram resistência laríngea maior que o limite normal, sendo que 3 deles apresentaram também pressão oral aumentada. Os dados obtidos sugerem que a IVF pode levar ao comprometimento da função laríngea em alguns pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Insuficiência Velofaríngea/fisiopatologia , Laringe/fisiologia , Resistência das Vias Respiratórias/fisiologia , Fissura Palatina/fisiopatologia
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